Dica do Navarro

eu

“Uma é maior, outra é menor. A miudinha é que nos alumeia”

Firmo o ponto para falar de Luiz Antônio Simas e seu mais recente trabalho O corpo encantado das ruas (Civilização Brasileira, 2019). O historiador carioca, que também é biógrafo da Portela, firma o ponto da brasilidade saravando um viver encantado dos saberes das ruas. Simas fala de um Brasil das cozinhas, terreiros, festas populares, patuás, malandros, caboclos, pipas, partidas de futebol, e crianças desse país cujo processo civilizatório é desencante do viver e do transitar pulsante das ruas. O corpo encantado das ruas abre gira para a saudade de uma vida encantada, de um Brasil da gente miúda – nem maior, nem menor, mas a que brilha – dos botequins, terreiros, quadras e encruzilhadas. As 42 crônicas presentes na obra são firmezas que assentam o axé de um viver encantado, temperado, gingado e baforado nas encruzas do cotidiano.

ocorpo

  • Tags: